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UFRJ e Ibram assinam termo de cooperação para museu Ticuna
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- Quarta, 29 de Dezembro de 2010 - 18:44
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) assinaram termo de cooperação para a implementação de ações de qualificação e difusão do Museu Magüta, no município de Benjamin Constant (AM). O museu reúne coleções do povo Ticuna, além de documentação produzida sobre os indígenas e a região do Alto Solimões.
O termo de cooperação tem vigência de um ano. Serão repassados R$ 93 mil à UFRJ, e o Ibram supervisionará as ações, destinadas à valorização da diversidade cultural da população Ticuna. A colaboração entre Ibram e Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, da UFRJ, pode render ainda um conjunto de projetos pioneiros relacionados à metodologia do trabalho com os Ticuna. “A idéia é permitir que os próprios indígenas cheguem a soluções razoáveis na direção do museu”, afirma o antropólogo e professor da UFRJ, João Pacheco de Oliveira.
Há também a previsão de realização de dois cursos: o primeiro, para ensinar os jovens Ticuna a utilizar câmeras de vídeo e dessa forma registrar e documentar seus rituais. O outro curso envolve a integração entre jovens e velhos indígenas, com o intuito de contar mitos. “Contar histórias entre eles não é como nós imaginamos; envolve música, teatralização. Então, gostaríamos que os jovens se apoderassem disso e levassem para o museu como idéias de apresentação”, explica João Pacheco.
O termo de cooperação tem vigência de um ano. Serão repassados R$ 93 mil à UFRJ, e o Ibram supervisionará as ações, destinadas à valorização da diversidade cultural da população Ticuna. A colaboração entre Ibram e Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, da UFRJ, pode render ainda um conjunto de projetos pioneiros relacionados à metodologia do trabalho com os Ticuna. “A idéia é permitir que os próprios indígenas cheguem a soluções razoáveis na direção do museu”, afirma o antropólogo e professor da UFRJ, João Pacheco de Oliveira.
Há também a previsão de realização de dois cursos: o primeiro, para ensinar os jovens Ticuna a utilizar câmeras de vídeo e dessa forma registrar e documentar seus rituais. O outro curso envolve a integração entre jovens e velhos indígenas, com o intuito de contar mitos. “Contar histórias entre eles não é como nós imaginamos; envolve música, teatralização. Então, gostaríamos que os jovens se apoderassem disso e levassem para o museu como idéias de apresentação”, explica João Pacheco.
Folders e um site sobre o museu, atualizado pelos próprios Ticuna, também estão na lista de materiais a serem preparados para a divulgação da instituição.
Museu Magüta - O Museu Magüta foi criado em 1990 na cidade de Benjamin Constant, no alto rio Solimões (AM), e foi oficialmente inaugurado em 1994. A iniciativa de criação foi dos próprios caciques Ticuna, que queriam apresentar sua cultura à população local como uma forma de diminuição do preconceito com os indígenas. Com o tempo, o Museu Magüta acabou se transformando em ponto cultural da região.
Museu Magüta - O Museu Magüta foi criado em 1990 na cidade de Benjamin Constant, no alto rio Solimões (AM), e foi oficialmente inaugurado em 1994. A iniciativa de criação foi dos próprios caciques Ticuna, que queriam apresentar sua cultura à população local como uma forma de diminuição do preconceito com os indígenas. Com o tempo, o Museu Magüta acabou se transformando em ponto cultural da região.
Assessoria de Imprensa do IBRAM
