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Segunda, 08 de Fevereiro de 2010 - 15:37
O estado de Mato Grosso vai receber neste ano o primeiro curso de graduação em saúde coletiva. Ele faz parte da lista dos sete novos cursos criados nos campi da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Serão ofertadas 80 vagas, sendo 40 para ingresso no primeiro semestre e 40 para o segundo, em período noturno.
No último semestre haverá realização de estágio curricular diurno em unidades de saúde e em outros espaços de administração e gestão em saúde pública. A graduação tem duração de quatro anos e é uma das poucas existentes no país.
O bacharel em saúde coletiva é o responsável por organizar sistemas de saúde para atender às necessidades da população, com base no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, contribui para ações de vigilância ambiental, sanitária e epidemiológica, sendo o ator estratégico para realizar a melhoria da gestão das políticas e ações de saúde, que possibilite a efetivação dos princípios e diretrizes do SUS.
As possibilidades de atuação profissional são, principalmente, em secretarias municipais e estaduais de saúde; no Ministério da Saúde, seus escritórios regionais e a Fundação Nacional de Saúde - Funasa; nas agências reguladoras da saúde e nas universidades, entre outras possibilidades.
De acordo com o projeto pedagógico da universidade, a matriz curricular se organiza em grandes eixos que norteiam a formação generalista ao longo dos oito semestres letivos: fundamentos de ciências humanas e biológicas em saúde; saúde e sociedade; política, planejamento e gestão em saúde; epidemiologia e vigilância à saúde; e pesquisa em saúde.
O Instituto de Saúde Coletiva (ISC), que oferta o novo curso, articula-se com outras 12 instituições federais de educação para a criação desta graduação. O ISC já possui curso de mestrado na área.
Assessoria de Comunicação da UFMT