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UFMG lança site nos moldes do YouTube para ampliar conexões com a comunidade acadêmica e a sociedade

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lança hoje, segunda-feira, 29, às 15h, no auditório da Reitoria, mais um espaço para oferecer visibilidade às ações da Universidade e fortalecer suas ligações com a sociedade. O site UFMG Tube (www.ufmg.br/ufmgtube) será mais uma forma de conexão e interatividade, onde serão divulgados eventos, pesquisas, projetos, colóquios, iniciação científica, apresentações culturais, projetos experimentais e serviços prestados à comunidade.

Participam da cerimônia de lançamento o pró-reitor de Extensão, João Antônio de Paula, e a coordenadora do projeto, professora Maria Aparecida Moura, da Escola de Ciência da Informação. Ela explica que a ideia é estabelecer uma política conectada com as informações de interesse público. “O Tube funcionará como um canal alternativo à grande mídia. Ele vai se orientar pelas dúvidas e demandas do público universitário”, afirma ela, titular da Coordenadoria de Políticas de Inclusão Informacional, órgão vinculado à Diretoria de Divulgação Científica da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG.

Novidades - Desenvolvido com base nas chamadas WebTVs, o UFMG Tube funcionará nos moldes dos sites de armazenamento e distribuição de vídeos digitais, como o YouTube, ou seja um dispositivo transmidiático que comportará texto e vídeo. Uma das novidades será o formato de hipervídeo, que possibilita a inserção de links externos em qualquer ponto do vídeo e consequentemente a elaboração de novos produtos a partir dos vídeos disponibilizados, ampliando os pontos de vista e a compreensão de determinado conteúdo informacional. Esse sistema permite também que o usuário navegue no conteúdo de forma não-linear e acesse pontos específicos de diferentes vídeos que tratam de assuntos relacionados ou que se refiram a uma mesma pessoa, tornando o site uma videoteca coesa e diversificada”.

O projeto prevê, ainda, o funcionamento do site pelo sistema de autoarquivamento. Mas somente no próximo ano será possível que os usuários cadastrados enviem seu próprio material. “De início, acontecerá a difusão do conteúdo já produzido, como algumas entrevistas e matérias feitas na Semana do Conhecimento. Isso será interessante porque, ao observar o formato desse conteúdo, as pessoas terão alguns modelos de produção a seguir quando passarem a colaborar”, sugere Maria Aparecida.

Distribuição - O Projeto UFMG Tube surge como um beta em fase de testes e aberto a sugestões, podendo ser aprimorado a partir das demandas. A distribuição, no entanto, já nasce sob a égide da liberdade. “Os conteúdos foram associados à licença do Creative Commons, que permite cópia, compartilhamento e intervenção sem objetivos comerciais, para que a proposta de ampliar as possibilidades de acesso ao que produzimos não seja desvirtuada”, garante Aparecida Moura.

Parcerias com a TV UFMG e com outros projetos de inclusão informacional também estão previstas, de forma a tornar o acesso ainda mais amplo. As matérias serão reestruturadas em forma de pílulas e incorporadas à programação da TV. Segundo Maria Aparecida, o Tube também poderá ser combinado com o Dicionário Biográfico – outra iniciativa da Proex através da Coordenadoria de Políticas de Inclusão Informacional, que desenvolve um site colaborativo de verbetes sobre pesquisadores, professores, funcionários e alunos da Universidade, dando rosto e voz a esses atores da comunidade acadêmica, muitas vezes conhecidos somente pelo sobrenome nas referências bibliográficas.

“Essa pode ser também uma forma de homenagem a professores, funcionários e alunos que contribuíram muito para a UFMG em suas áreas de atuação, mas são pouco lembrados. A internet amplia muito o potencial de visibilidade das coisas; assim o Tube será uma janela e uma forma de permitir que a Universidade seja melhor entendida tanto para quem vive nela como para quem está fora dela”, conclui a coordenadora.

Extensão - Além de diversificar as fontes científicas, culturais e sociais que integram a chamada ciberinfraestrutura de pesquisa da Instituição, o UFMG Tube proporcionará diversos desdobramentos no que tange à atividades de extensão. No leque de possibilidades, estão a atuação de alunos da Faculdade de Letras na tradução dos conteúdos para outras línguas e o desenvolvimento de tecnologias inclusivas para o site. Oferecendo ampla oportunidade de divulgação, o UFMG Tube também poderá funcionar como um encorajamento para a produção de material audiovisual independente e experimental na Universidade. “A dimensão que o projeto terá vai depender da adesão da comunidade acadêmica. Como a Universidade é um espaço muito aberto à experimentação de linguagens e falares, a expectativa é muito boa”, conclui Maria Aparecida.


Assessoria de Comunicação da UFMG

 

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