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Curso Medicina da Ufes completa 50 anos

Em 2011, o curso de Medicina da Ufes completa 50 anos e prepara uma série de atividades em comemoração ao Jubileu de Ouro. O ápice será com o Baile de Gala, em setembro, que reunirá o corpo médico do Estado, principalmente ex-alunos, de todas as turmas. Mas a programação inclui lançamento de livro, exposição fotográfica, campeonato de futebol, além de eventos científicos.
A organização está sob a responsabilidade do Diretório Acadêmico de Medicina da Ufes (Damufes), de professores do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e da Associação Médica do Estado do Espírito Santo (AMES).
O já tradicional campeonato de futebol, o InterMed, que esse ano ganhou o nome especial de Copa MedUfes 50 anos. O campeonato será realizado ainda neste semestre, em uma escola da rede municipal de Vitória, reunindo estudantes, entre rapazes e moças, de quase todas as 12 turmas da graduação.

Às vésperas do Baile de Gala está programado um evento científico para debater temas relevantes da Medicina e do curso. Na ocasião, serão vendidas as entradas para a festa. Entre os palestrantes, estarão representantes das entidades médicas locais e nacionais.

Está sendo também preparado um vídeo comemorativo, contando fatos marcantes da história do curso. Além disso, será montada uma exposição fotográfica, com o intuito de destacar os melhores momentos dessas cinco décadas do ensino da Medicina na Ufes.

Em meios às comemorações do Jubileu foram confeccionados jalecos, adesivos e chaveiros comemorativos, que já estão à venda. Há um site oficial do evento, com mais informações nos site www.medicinaufes50anos.com ou pelo telefone 3335-7247.

O Jubileu
A celebração do Jubileu de Ouro começou no último dia 13 de abril, data em que foi ministrada a primeira aula para os 28 alunos da primeira turma, em 1961. ANa ocasião, foi lançada uma edição especial comemorativa do Jornal RAIO-X (o jornal dos estudantes de Medicina da Ufes) e, ainda, o livro “Escola de Medicina da Ufes – 50 anos de história”, do diretor do CCS, Carlos Alberto Redins.

História
A abertura da 1ª Escola de Medicina do Espírito Santo representou uma grande conquista para a sociedade capixaba. Oficialmente, o curso foi criado com a instalação da Universidade do Espírito Santo, em meados de 1954. Até uma lei estadual foi sancionada em 1957 na tentativa de acelerar a abertura da Escola de Medicina do Espírito Santo.

Todavia, foram sete anos de muitos entraves e poucos avanços. O principal responsável em vencer a burocracia e transformar o que estava determinado nos documentos em realidade foi o médico Affonso Bianco, considerado o criador do curso. A autorização de funcionamento foi finalmente emitida pelo Ministério da Educação em 29 de dezembro de 1960.

Nos primeiros anos, as aulas teóricas e práticas foram ministradas por professores do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, devido à carência de profissionais qualificados no Estado. As aulas teóricas ocorriam, inicialmente, no Instituto Anatômico Jurandyr Lodi, que funcionava na parte baixa do campus de Maruípe. A partir de 1964, os alunos passaram a também ter aulas no antigo Instituto Agrícola, conhecido atualmente como Prédio da Biologia.
Quando a primeira turma chegou ao terceiro ano, momento que até hoje marca a transição para a fase clínica da graduação, foram feitos convênios com alguns hospitais, como a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital São Pedro, o Adauto Botelho, a Pró-matre e o Hospital Infantil de Vitória. Os estudantes já frequentavam as enfermarias do Sanatório Getúlio Vargas (onde hoje funciona o HUCAM), mas o local só se tornou o hospital-escola da Ufes em 1967, quando ganhou o nome de Hospital das Clínicas. Em homenagem ao professor Cassiano Antônio Moraes, na década de 1980, o Hospital Universitário passou a se chamar HUCAM.

O movimento estudantil também comemora meio século de história, já que foram os alunos da Turma 1 que deram o ponta pé inicial na organização do Centro Acadêmico. A entidade viveu o ápice da luta política durante os anos de chumbo, com a prisão de alguns alunos e professores. Com o fim da ditadura, o movimento mudou o seu foco e hoje concentra esforços nos problemas internos da comunidade acadêmica.

Assessoria de Comunicação da Ufes

 

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