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Encontro em Florianópolis debate preservação das fortalezas

ufsc_fortalezaA Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove nesta semana dois eventos com o objetivo de discutir soluções para administração e preservação de fortificações no Brasil e no mundo. De 31 de março a 2 de  abril, o VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e o Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações funcionarão como um painel sobre a situação das fortalezas e sua importância histórica e cultural. Gestores de construções históricas de defesa de Santa Catarina, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, São Paulo, Açores (em Portugal) e Uruguai vão apresentar práticas bem-sucedidas de administração que permitem alcançar autonomia financeira para a preservação desses monumentos.

Durante o encontro, realizado no auditório da reitoria, os gestores dos fortes apresentarão um panorama das ações que desenvolvem. Os painéis vão possibilitar troca de experiências sobre temas como captação de recursos, corpo técnico, pesquisa e documentação e visitação e turismo. O objetivo é compartilhar práticas criativas de gestão e estabelecer intercâmbios e parcerias que ajudem a melhorar e modernizar a preservação desses patrimônios. Veja a programação dos eventos.

Participam do evento, como representantes internacionais, gestores do Forte de São Miguel, Fortaleza de Santa Teresa e Fortaleza del Cerro, localizados no Uruguai, e da Fortaleza de São Brás, em Ponta Delgada, localizada em Açores. Do Brasil, estarão presentes gestores do Forte de Copacabana (Rio de Janeiro/RJ); Forte das Cinco Pontas (Recife/PE); Forte do Presépio (Belém/PA); Forte de São Marcelo (Salvador/BA); Casa do Trem Bélico (Santos/SP); Forte de São João (Bertioga/SP) e Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres da Ilha do Mel (Paranaguá/PR). De Santa Catarina, além das fortificações administradas pela UFSC na Grande Florianópolis (Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones, São José da Ponta Grossa e Bateria de São Caetano), também participa o Forte de Santa Bárbara, que hoje é sede da Fundação Cultural Franklin Cascaes.

Banco de dados sobre fortificações

A grande contribuição da UFSC às pesquisas nessa área (iniciadas em 2005, com a realização do primeiro Seminário, no Uruguai) é a apresentação de um banco de dados sobre fortificações no mundo (www.fortalezas.org), que permitirá a ampliação das informações disponíveis sobre essas construções históricas. O projeto já tem cadastradas mais de 850 fortificações de vários países, entre eles Uruguai, Brasil, Chile e Colômbia.

O banco de dados foi desenvolvido para funcionar em forma de rede colaborativa, numa espécie de comunidade virtual de investigadores e instituições interessadas na história e na preservação das fortificações em todo o mundo, enfatiza o arquiteto Roberto Tonera, coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia e um dos responsáveis pela preservação das fortalezas da UFSC. "Pretendemos agora avançar com essas pesquisas e disponibilizar os resultados alcançados a um público ainda maior", espera ele.

Agência de Comunicação UFSC

 

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