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Quarta, 22 de Dezembro de 2010 - 17:38
Foz do Iguaçu (PR) - A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), que teve uma participação significativa na 10ª Cúpula Social do Mercosul – realizada em Foz do Iguaçu entre os dias 14 e 16 de dezembro –, aproveitou o evento para fazer importantes contatos, que poderão resultar em ações de expansão e aprofundamento de suas atividades acadêmicas.
Um desses contatos foi com o representante da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) na América Latina e Caribe, José Graziano da Silva. Durante uma breve conversa, ele manifestou ao reitor da UNILA, Hélgio Trindade, o interesse da FAO em firmar um acordo de cooperação com a Universidade para estudos e pesquisas na área de agricultura e segurança alimentar.
Também participaram da reunião o vice-reitor da UNILA, Gerónimo de Sierra, e os professores Nilson Souza e Gentil Corazza, além do assessor para Assuntos Internacionais e Promoção Comercial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme de Moraes Brady Rocha, que auxiliarão na formatação de um acordo-marco com a FAO. “O representante da FAO colocou à disposição da UNILA todos os sites de documentação que interessem à Universidade, especialmente para o recém-criado curso de Desenvolvimento Agrário e Segurança Alimentar”, informou o reitor Hélgio Trindade.
Um próximo passo é a instalação de uma cátedra sobre o assunto, que deverá ser fundada por José Graziano da Silva. “Na oportunidade, deveremos assinar esse acordo de cooperação, para que possamos desenvolver várias atividades em conjunto”, acrescentou o reitor. Ainda de acordo com ele, o assessor do MDA Guilherme Brady manifestou especial interesse na concretização dessa parceria. “O Ministério quer, aqui na UNILA, um centro de formação ligado ao Programa Mundial de Alimentos da FAO”, observou.
A intenção é que, juntamente com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), possam ser criados diversos novos cursos na Universidade, aproveitando, também, o rico capital intelectual disponível no continente. “Há especialistas em diversos países, que poderiam nos auxiliar, e isso abre outro campo de atuação para a Universidade”, completou o reitor.
Assessoria de Comunicação da UNILA