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Segunda, 08 de Fevereiro de 2010 - 17:21
A maioria das obras fazem parte do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades (Reuni), e devem acomodar o contingente de alunos e professores que aumenta a cada semestre.
Os novos prédios terão impacto direto no funcionamento da universidade, descentralizando as atividades acadêmicas que antes estavam concentradas no Instituto Central de Ciências (ICC), o Minhocão. Agora, os departamentos vêm ganhando prédios que integram todas as suas atividades em um só espaço.
A universidade tem sido pensada para atender a demanda futura, num projeto de médio prazo. “Até 2008, trabalhamos com a demanda das necessidades. Com o Reuni, a gente passou a trabalhar com as demandas fornecidas pelo planejamento da expansão”, explica Alberto de Faria, diretor do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer.
Os novos prédios irão abrigar as unidades por semelhança e serão distribuídos da seguinte forma: Instituto de Ciência Política e Instituto de Relações Internacionais; Departamento de Ciência da Computação e Departamento de Estatística; Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação; Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária; Três prédios de ampliação para Faculdade de Tecnologia, Departamento de Desenho Industrial e Faculdade de Educação. Além de três blocos de sala de aula, Centro de Informática e novo bloco da Faculdade de Medicina
Reordenamento - À medida que novos prédios vão sendo construídos, algumas unidades acadêmicas deixam o ICC para desenvolver suas atividades nos novos espaços. Enquanto isso, as unidades que permanecem no prédio vão se expandindo. O projeto das novas instalações é acompanhado de um projeto de reordenamento do ICC.
Funcionam atualmente no Minhocão os Institutos de Letras, Física, Geografia, Ciências Sociais, Ciências Humanas e as Faculdades de Comunicação Social e Arquitetura e Urbanismo. Já estão em novas instalações o Instituto de Biologia, o de Química e o Cespe.
O projeto de reordenamento do ICC prevê também a ocupação do prédio apenas por atividades de cunho acadêmico. “Vamos tentar tirar o que não é acadêmico do ICC”, afirma Márcia Abrahão, decana de Ensino de Graduação.
“O importante é que a condução está sendo feita com um planejamento que procura contemplar todas as necessidades de todas as unidades acadêmicas”, diz o diretor do Ceplan.
Fonte: UnB Agência